Qual é a graça?

Os sorrisos estão por toda parte. Resta saber se são de nós ou para nós.
Estou falando dos panfletos, outdoors, cartazes de campanha entre outros artifícios de propagandas espalhados pela cidade. Todos muito risonhos.
Minha curiosidade em olhar para essas fotos, se fixa na tentativa de adivinhar o que se passava na cabeça do candidato no momento do “click”. Confesso que meus pensamentos, alguns engraçados, - mas que o respeito a vocês e a minha vergonha não me permite listá-los - não são dos mais otimistas.
Vende-se ali a imagem de um rótulo, um produto que precisa passar alegria, a idéia de que eles chegaram para acabar com todos os problemas.
Heróis da imagem, vilões dos nossos sonhos e mestres da ilusão.
Ouvi dizer que os homens devem ser entendidos como os livros. Muitos com capas, títulos magníficos e convidativos; porem há de serem analisados os conteúdos.
Em seu interior contém as verdadeiras informações e só os lendo saberemos se este se trata de realidades ou se é igual a outros tantos já escritos, lidos e relidos por nós. Aqueles recheados de fabulas e fantasias sem graça, onde nós somos os coadjuvantes do reino comandado pelos vilões a espera do mocinho salvador chegar e transformar àquele reino besta e cheio de maldades em uma paisagem florida e de pessoas satisfeitas como são as ultimas paginas.
Domingo iremos juntos a “biblioteca”, e la poderemos escolher novos ou novos velhos livros, e em breve saberemos qual é o motivo daquelas risadas misteriosas.
Boa escolha a todos!!!
Sandro Braga.

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