Faltei essa aula!

Moral e cívica. Essa era a matéria que eu tinha na escola e que - durante o ano letivo inteiro - praticamente girava em torno do assunto “cidadania”.
Lembro-me que dentro deste assunto, continham aspectos relacionados a limpeza de um ambiente, respeito com o próximo, conceitos sobre ética, entre outros tópicos que tinham como objetivo formar a primeira imagem de civilidade.
Pois bem, nesta mesma matéria, entendíamos algumas das nossas obrigações, nossos direitos e tínhamos também ali, a idéia de para que serviam alguns seguimentos do Estado. È evidente que para nós, - então crianças - aquilo tudo não fazia muito sentido, mas assistíamos quietos tudo o que a “tia” falava.
Ontem, alguns desses valores fundamentados e solidificados em mim durante boa parte da minha vida foram postos a intrigantes questionamentos diante de um dia em que teoricamente deveria ser uma máxima mostra daquela cidadania tão falada na sala de aula.
Partindo de um principio em que o compromisso com a verdade e o respeito com o próximo é fator determinante para uma vida social, colocar cartazes em lugares proibidos por lei não me parece algo respeitoso e muito menos verdadeiro, sobretudo para aqueles que estão buscando um lugar no governo para nos representar – pelo menos é o que se supõem - e fazer com que as mesmas leis sejam cumpridas. Continuando, durante a campanha, muito se falou em exploração infantil. Declarações no mínimo estranhas quando nos deparamos com crianças distribuindo panfletos – que sujam a cidade - desses mesmos candidatos em dia de eleição, o que além de ser proibido e incoerente com suas falas, é claramente um ato meticuloso já que estas crianças não podem ser presas nem punidas por esses atos e outros possíveis devido a sua menoridade. Por falar em prisão, me faz entrar no assunto da segurança publica. Esta sim, – lembro-me bem seus deveres ditos nas aulas – deveria ser feita pela polícia militar e civil certo?
A resposta é: Não sei. Sabia, ou achava que sabia.
Até soldados do exercito tirando propaganda dos muros, entrando em favelas para assegurar a campanha política de candidatos entre outras coisas que eu tinha a absoluta certeza de não serem deveres das forças armadas eu vi.
Eu hein?!
Sinceramente eu acho que não aprendi nada Ou então faltei no dia em que a “tia” explicou que tudo muda, principalmente nos dias de eleição.

Sandro Braga.

1 comentários:

Unknown disse...

oootimo!
aaamo³ todos...

fã numero 1!