Até quando a vida seguirá assim?
Escondendo-se em meio a uma floresta de sentimentos, plantando árvores grandiosas regadas a lágrimas – nossas lagrimas – na tentativa despistar os monstros já conhecidos que habitam no mais profundo esconderijo, vivendo na alma dessas florestas, despertando sem aviso, se alimentando e se fortalecendo de cada emoção vivida e nem sempre aprendida por nós. Até quando?
Até quando seremos eles?
Ora monstros da doçura, da cortesia, da generosidade; Ora da angustia, da inveja, da intolerância; Ora do sorriso, da magia, da educação, da beleza da poesia; Ora da tristeza, do feio, amargo, da deselegância...
Até quando?
Que monstro nós seremos afinal? Talvez – de certo, penso eu – um terceiro.
Talvez sejamos monstros da dúvida, da covardia, do inconveniente, da falsidade ou monstros da indecisão.
Mas agora basta!
Preciso ser um ou outro, ou ainda somente o outro. Mas é preciso ser.
Eles – os monstros – que decidam em batalhas de duelos marcados e agendados pelo destino – meu destino.
Quanto ao resultado não arriscarei palpite, porém estou certo da verdade que o vencedor será aquele que eu – eu mesmo – alimentar melhor cada sentimento. E este serei.
Só não sei até quando.
Sandro Braga.