Poder

“Força é governar o outro, poder é governar a si mesmo.”.
Uma máxima fantástica que - só pra não perder o hábito de pensar - me fez parar e refletir sobre o assunto. Ano de eleição chegando gente... Acho que vale começar a conversar sobre isso.
Cansamos de ver políticos, representantes de governo, chefes de empresas, ou qualquer pessoa que exerça um cargo de liderança iniciando a carreira, buscando ter o comando, para não serem mais “explorados”, para fazerem a diferença, e por fim, acabam se tornando exatamente aquela figura contra a qual lutava antes da ascensão.
Isso traz à tona algumas questões importantes para que não sejamos injustos em nossos julgamentos. A primeira é se existe a real possibilidade de mudança. É muito fácil pregar transformações milagrosas quando a “varinha mágica” não está em nossas mãos. Outra questão é se existe também o interesse em mudar o que já vem sendo feito, não só por quem assume o poder, bem como por quem já está no governo ou no antigo posto de comando.
Ideias de mudanças são sempre necessárias e sempre bem-vindas. Rever conceitos antigos, se reconstruir, tudo isso é ótimo.
Mas é igualmente importante – se não mais – saber em quê, de qual forma e, principalmente, para que mudar.
Transformar sim. Mas transformar em quê?
Sem percepção e planejamento, ficaremos perdidos e continuaremos nas mãos da força, esperando que a mágica de alguém atenda aos nossos desejos.

Sandro Braga.

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