Mocinho X Mocinho

Inevitável falar esta semana sobre um dos lamentáveis acontecimentos em São Paulo.
Porém, não vou falar puro e simplesmente da enorme incoerência, das cenas – além de violentas – patéticas de policiais contra policias. Algumas outras coisas me chamaram mais a atenção nessa baderna.
Antes de tudo, me impressionou a velocidade com que os “reforços” de ambas as polícias – ou seriam facções? – chegaram ao local. Estranho, eles sempre demoram tanto pra aparecer quando precisamos.
Curioso também, foi a quantidade de policiais envolvidos, os bandidos que fizessem a festa, estavam todos muito ocupados “protestando”.
Até onde eu aprendi, toda e qualquer manifestação – pacifica e desarmada – é assegurada por lei. Entretanto, nem de longe aquilo foi pacifico e tão pouco desarmado.
Ah sim, as armas. Ouço e leio nos jornais praticamente todos os dias, membros das secretarias de seguranças falando sobre a falta de armamento das policias.
Vi naquela manifestação um absurdo desperdício, sem economia de munições, bombas e armas que eu jurava serem usadas apenas para caça de ursos.
Resultado da obra: 8 viaturas destruídas, policiais feridos, munições – que deveriam ser usadas para nos proteger – usadas contra policiais. Tudo isso muito bem financiado por nós mediante aos impostos. Se eu soubesse que era pra isso...
O melhor mesmo é blindar nossas casas e carros, já que enquanto os “mocinhos” brigam entre si e os bandidos fazem a festa, livres, leves e soltos – como nunca - na cidade.
Se bem que também ouvi nesta mesma semana um caso de falsificação de carros blindados.
É... “ta difícil... ta muito difícil!”

Sandro Braga.

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