Era uma vez duas estrelas.
Andavam sempre juntas, se revezavam em intensidade, mas invariavelmente, para beleza do mundo e do meu céu, as duas sorriam ao mesmo tempo e espalhavam a luz radiante que guarda (com sabedoria) o mistério que é a alegria. Um mistério que hipnotizava todos ao redor. Comigo não era diferente.
Paralisado, tentava eu (sem sucesso) entender de onde vinha esse brilho que transformava tudo
Noite após noite, encontrava as duas, sempre juntas, sempre rindo, sempre brilhando e lógico, sempre encantando. Nunca tinha encontrado tanta cumplicidade e beleza em uma companhia. Entre um sorriso e outro, me fiz presente e passei a acompanhá-las e (mesmo sem que elas soubessem) as fiz cúmplices de meus segredos, sonhos... E mesmo com esse desconhecimento, as duas me iluminavam a cada gargalhada.
É verdade que elas não tinham noção do que representava pra mim cada sorriso. Porém, por vezes, usei a luz das duas para me guiar e roubei a luz alguns sorrisos para tentar rir quando a vontade era chorar.
Para ser sincero, com elas entendi que amizade pode e deve ser sempre assim. Simples e divertida, ainda que seja desfrutada
Pois aprendi com elas que não importa a velocidade em que se chega e nem o quanto tempo que se fica. O importante é a intensidade da luz que proporcionamos no momento em que estamos juntos.
Dedicado à Úrsula Salim e Julia Gutterres.
Sandro Braga.
1 comentários:
Que saudade, amigooo...
esse texto é o mais lindo de todos!!!
Beijoss
=)
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