Piada boa.

Passado essas semanas de eleições políticas, não só as nossas como as internacionais também, ouvi logo após os resultados: “Ufa... Acabou!”. Justo naquele momento em que eu estava pensando: “Vai começar tudo de novo!”.
Pode parecer piada, ainda mais quando se repara nas gargalhadas vitoriosas dos eleitos, nas brincadeiras, nas gozações nas ruas com os derrotados.
Mas o fato é que – brincadeiras e piadas a parte – não se tem muito tempo pra brincar e nem para contar qualquer tipo de anedota. Vem muito trabalho pela frente, um período complicado, crise na economia, além dos velhos e já tão conhecidos problemas das cidades que não vale perder tempo nem espaço listando-os aqui. A idéia não é essa!
É bom deixar claro o meu eterno otimismo em relação à política. Não sou daqueles que acham que está tudo perdido, dos que acreditam não existir ninguém que preste no seguimento político, ou ainda que não consiga perceber melhoras de governo pra governo. Pelo contrario.
Não só apóio, como procuro fazer minha parte, meus deveres de cidadão para que de alguma forma isto se reflita no ambiente em que vivo.
Só quero no final de tudo, poder rir – assim como os eleitos – um riso vitorioso. Isto não quer dizer que eu vá achar graça em qualquer piada. Acredito - e espero estar certo -, que na política, já ouvimos muitas e suficientes historinhas de mau gosto. Faltam-nos ouvir as piadas boas.
Ou seja, quero participar da brincadeira, entender em qual parte dela que me divirto, ouvir a piada, entender e gargalhar. Com tanto que a piada não seja sobre mim.

Sandro Braga.

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